O esporte ainda supera a catástrofe

Reportagem fotográfica mostra a retomada de atividades em diversas quadras e centros de treinamento na região do 4º Distrito, em Porto Alegre, uma das mais afetadas pela enchente
A trave que foi atingida pela enchente marca a história da quadra de futebol - VITÓRIA RIBEIRO/BETA REDAÇÃO

No mês de maio, o Rio Grande do Sul enfrentou uma das maiores cheias já vistas na história. Em Porto Alegre, choveu cerca de 539,9mm, conforme medição da estação de referência climatológica do bairro Jardim Botânico. Após sete meses, as marcas deixadas pela enchente ainda são visíveis para quem caminha pela capital dos gaúchos.

O 4º Distrito, área localizada na zona norte de Porto Alegre, concentra uma retomada de empreendimentos na cidade. O local foi fortemente afetado pelas chuvas e várias empresas ainda buscam se reerguer. É nessa região que também fica localizada uma boa parte de centros esportivos, quadras de futebol, vôlei, salão de festas e sedes de escolinhas de futebol.

A goleira retoma o jogo com a bola em campo, assim como os empreendimentos retornam com as atividades – VITÓRIA RIBEIRO/BETA REDAÇÃO
O Soccer City fica localizado próximo a estação Farrapos, local atingido pelas cheias – VITÓRIA RIBEIRO/BETA REDAÇÃO
A parede do Soccer City teve a pintura abalada pela água da enchente – VITÓRIA RIBEIRO/BETA REDAÇÃO

Vários times precisaram interromper seus treinos e calendário de jogos em virtude do alagamento das quadras que são utilizadas. No HD Sports Complex, arquibancadas de ferro foram deslocadas por conta da grande quantidade de água que invadiu o empreendimento. Segundo o funcionário da empresa Daniel Serratti, a altura da água chegou a cerca de 1,7m e durante as cheias as pessoas acessavam o local através de barcos e jet skis.

O futebol precisou se readequar, mas hoje segue com treinos normal – VITÓRIA RIBEIRO/BETA REDAÇÃO
Uma das quadras que foram alagadas no HD Sports Complex – VITÓRIA RIBEIRO/BETA REDAÇÃO

No HD ocorrem treinos de times tradicionais da cidade, como a escola de goleiros, a escola do Grêmio e a escola de futebol feminino da Duda, que precisou transferir os treinos para a unidade da zona sul, segundo o treinador, Guilherme D’Agostini.

Fernanda Spadoni, jogadora da Escola de Futebol da Duda – VITÓRIA RIBEIRO/BETA REDAÇÃO

O complexo poliesportivo só retornou às atividades depois de mais de um mês da enchente, após limpeza, substituição dos compostos da grama sintética e troca de areia das quadras. Sobre o movimento no local, Daniel destaca: “Ainda não está como era antes, mas aos pouquinhos o pessoal está voltando a jogar”.

Treino da categoria sub17 da Escola de Futebol da Duda – VITÓRIA RIBEIRO/BETA REDAÇÃO
As meninas disputam a bola durante treino da Escola de Futebol da Duda – VITÓRIA RIBEIRO/BETA REDAÇÃO

Outros locais também sofreram danos, como o Soccer City, que, segundo a gerente comercial, Gabriela Nunes, teve a altura da água em 1,5m.

O portão de entrada do Soccer City permanece com a marca da altura que água atingiu- VITÓRIA RIBEIRO/BETA REDAÇÃO

Vitória Ribeiro

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