Baseado no livro A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, de Suzanne Collins, o mais recente filme da saga Jogos Vorazes acompanha a juventude de Coriolanus Snow, antes de se tornar o vilão principal da história original. O longa-metragem foca em seu desejo de mudar de vida e adquirir poder, tanto em relação a Panem quanto com Lucy Gray Baird, uma jovem tributo (como são conhecidos os participantes dos jogos) do Distrito 12.
Se você é um amante de distopias, não deixe de assistir a esse filme que vai prender sua atenção do início ao fim. A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes se mantém fiel ao restante da saga e aos livros e não deixa a essência original se perder. Os cenários e as trilhas sonoras se encaixam tão bem que em alguns momentos você se sente dentro do filme.
O longa foi feito com o objetivo de mostrar como foi a juventude de Snow e o motivo de ele se tornar uma pessoa tão maléfica no restante da saga. O que muitos não esperam é que durante a narrativa talvez você venha a gostar do personagem, por sua gana em tentar salvar Lucy Gray, que foi selecionada para participar dos Jogos naquele ano. O ator Tom Blyth conseguiu transmitir um lado de Snow que não é possível nem imaginar nos filmes originais, assim como Rachel Zegler, que teve capacidade de mostrar ao público que Lucy era tão forte quanto Katniss foi nos filmes anteriores.
O filme é bem produzido e se desenvolve com coerência. Traz uma sensação de nostalgia e relembra os aclamados filmes de Jogos Vorazes. Não se modifica muito em relação aos títulos anteriores nos quesitos cenário e efeitos visuais, mas a apresentação de novos personagens e o aprofundamento dos antigos é cativante.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes está disponível no Prime Vídeo.
